CLARA JAXUKA MORGENROTH
Ativista e Guardiã da Floresta com formação em arquitetura e urbanismo (AEAUSP : Escola da Cidade : 2011) voltada para a rios, nas cidades e na floresta.
Atua no teatro, dança, artes visuais e como documentarista na cidade de São Paulo, Bahia e na Amazônia desde 2013.
Atuou como arquiteta e urbanista no escritório Davis Brody Bond Brasil São Paulo-Arquitetura da Convivência entre 2009 e 2013. Durante esse período, também integrou coletivos na cidade de São Paulo como ExisteRioemSP e Colaboratorio.
De 2015 a 2017 atuou como arquiteta e urbanista cênica na Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona. Participou da montade de Mistérios Gozozos, de Oswald de Andrade; Pra dar um fim no Juízo de Deus, de Antonin Artaud; As Bacantes, de Eurípides. Todas de direção de Zé Celso.
De 2015 a 2017, atuou no Terreyro Coreográfico, projeto de encruzilhada entre Arquitetura + Coreografia + Linguagem de Programação, com foco de atuação na Bacia do Rio Anhangabaú. Projeto contemplado pelo 16º Edital do Programa de Fomento à Dança e pelo 20º Edital do Programa de Fomento à Dança.
Desde 2016 atua na Cia.Livre. Em 2017 fez a direção de vídeo-projeção para o espetáculo Dostoiévski Trip no Centro Cultural do Banco do Brasil São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro; e das leituras encenadas de Bertolt Brecht; Santa Joana dos Matadouros, em parceria com a Cia São Jorge de Variedades e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Os Horácios e os Curiácios em parceira com a Cia Oito Nova Dança e Um homem é um homem em parceria com a Mundana companhia;
De fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019 colaborou como documentarista do projeto de pós-doutorado “A morte e as Mortes do Rio Xingu” no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/ FFLCH / USP) de CIBELE FORJAZ, na linha de pesquisa da Antropologia das Formas Expressivas, com estudo de campo de 9 meses no Rio Xingu.
Esse estudo de campo constitui-se como a pesquisa para o espetáculo “Altamira 2042” (2019), com concepção, atuação e encenação de Gabriela Carneiro da Cunha. Neste espetáculo fez assistência de direção.
Em 2019 a Cia.Livre, em parceria com a Cia.Oito Nova Dança, realiza a Intervenção Morte e Dependência na Terra do Pau Brasil, no Museu do Ipiranga e o espetáculo “Os UM e os OUTRO”, uma livre recriação de “Os Horácios e Os Curiácios”, de Bertolt Brecht, sobre as lutas de resistência dos Povos Ameríndios e a ameaça da maior tragédia amazônica hoje em curso, o “ecocídio” da Volta Grande do Rio Xingu, decorrente da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Nesse espetáculo fez a direção de arte e vídeo projeção.
Entre Novembro de 2019 e Fevereiro de 2020 realizou estudo de campo no Rio Xingu com o Povo Yudjá, na Ilha de Colares e Ilha do Marajó.