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SIMONE MINA

Diretora de arte, cenógrafa e estilista. Professora-pesquisadora da área de Arte, Cultura e Moda da Faculdade Santa Marcelina|SP. Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Realiza direção de arte, cenografia e figurinos para a Cia.Livre de Teatro, desde 1999, companhia que funda ao lado de Cibele Forjaz e outros artistas. Desde então, colabora com inúmeros artistas e grupos de pesquisa pelo Brasil.

Na Cia.Livre faz a direção de arte (cenografia e figurinos) das seguintes peças:  Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues (2000/01); Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams (2002,); Arena Conta Danton - uma releitura da Cia. Livre de A Morte de Danton de Georg Büchner para o Teatro de Arena, com dramaturgia de Fernando Bonassi (2004/06); VemVai - O Caminho dos Mortos, dramaturgia de Newton Moreno a partir de mitos e cantos de povos ameríndios (2007/09), Raptada pelo Raio (2009/2010), A Travessia da Calunga Grande (2012), texto de Gabriela Almeida em processo colaborativo com a Cia.Livre e  Dostoiévski Trip, de V. Sorókin, todas sob a direção de Cibele Forjaz.

Em, 2007 concebe os figurinos para a montagem de  “Trem  Fantasma”, do criador Cristoph Schilingensief, nas obras do Sesc Belenzinho. Neste mesmo ano, passa a integrar a Cia Teatral Ueinzz, grupo que atua até hoje.

Desenvolve projeto expositivo para “LIVING THEATRE, PRESENTE!” (2017), exposição sobre o grupo do teatro experimental norte-americano, no SESC Consolação/SP, em aprofundamento da sua pesquisa sobre o teatro de grupo que iniciou com o projeto Arena Conta Arena 50 anos (2006) e desdobrou em exposição no Instituto Cultural Tomie Otake.

Participa da 8ª, 9ª e 15ª Quadrienal de Cenografia, Figurino e Arquitetura Cênica da Republica Checa, em Praga, em 1999, 2003 e 2015, representando o Brasil ao lado de outros cenógrafos.

Em 2020, recebe o Prêmio Shell por “Insônia – Titus Andronicus|Macbeth”, direção de André Guerreiro Lopes. Sendo indicada outras vezes e também premiada pelo trabalho de pesquisa em grupo, da Cia.Livre, em “VemVai – O caminho dos Mortos”, espetáculo que investigou a relação entre mitos de morte e renascimento na cultura ameríndia brasileira.

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