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MARCOS DAMIGO

Ator, diretor e autor teatral.

Estudou na Escola de Arte Dramática de 1995 a 1998.

Idealizou, escreveu e dirigiu o espetáculo Leopoldina, Independência e Morte , que estreou no CCBB São Paulo em 2018.

Atua no monólogo cômico-musical Memórias Póstumas de Brás Cubas, direção e adaptação de Regina Galdino, que estreou em 2017 e pelo qual foi indicado ao prêmio APCA de melhor ator.

Atuou recentemente em dois trabalhos com a diretora Cibele Forjaz: Os Um e os Outros, livre adaptação de Os Horácios e os Curiácios, de Bertolt Brecht, que estreou no SESC Pompeia em 2019, e Dostoiéviski Trip, do russo Vladimir Sorókin e direção de Cibele Forjaz, que estreou em São Paulo e realizou uma turnê pelas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte de março a julho de 2018.

Esteve em cartaz em Afinação-Ajuste, direção de Georgette Fadel, na sede da Cia. do Feijão, em São Paulo, em maio e junho de 2017.

Em 2016, estreou o monólogo As Sombras de Dom Casmurro, adaptação do clássico de Machado de Assis feita por Toni Brandão e dirigida por Débora Dubois, e também esteve em turnê nacional com o espetáculo Caros Ouvintes, texto e direção de Otávio Martins.

Em 2015, esteve em turnê nacional com o espetáculo Lampião e Lancelote, direção de Débora Dubois, adaptação de Bráulio Tavares para o premiado livro de Fernando Vilela, com músicas compostas por Zeca Baleiro, prêmio Bibi Ferreira de melhor musical brasileiro, além de vários outros prêmios.

Esteve ainda em 2013 em cartaz em São Paulo com Deus é um DJ, do alemão Falk Richter e direção de Marcelo Rubens Paiva. O projeto, onde assina idealização e coordenação artística, estreou no Oi Futuro Flamengo, no Rio de Janeiro, já passou pela mostra oficial do Festival de Curitiba e pelo Festival de São José do Rio Preto, e fez temporadas no MIS e no Teatro Jaraguá, em São Paulo.

Este ano esteve também ao lado de Bel Kowarick em Dueto Para Um, de Tom Kempinski, direção de Mika Lins, prêmio APCA de melhor atriz e Shell de melhor luz, que fez temporadas no Teatro Eva Hertz e Cit-Ecum em São Paulo, e Espaço SESC, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Participou do projeto Pode Entrar que a Casa é Sua, subsidiado pela Lei de Fomento ao Teatro do Município de São Paulo, em 2003/2004, como ator e coordenador da área de dramaturgia, além de conduzir os estudos práticos sobre a intersecção da prática de yoga com a presença do ator, que culminou em cinco solos apresentados no prédio do Arquivo Histórico Municipal, e concorreu ao prêmio Shell na Categoria Especial.

* * *

Nascido em São Paulo em 1973, formou-se técnico em Agropecuária pela UNESP Jaboticabal em 1991 e chegou a cursar dois anos de Agronomia na UNESP Botucatu. Em 1993, conheceu Roberto Freire (psiquiatra), com quem começou a fazer teatro. Em 1994 fez um curso de iniciação teatral com o ator e diretor Gerson Steves na Oficina Teatral Mazzaropi, em São Paulo. Em 1995, ingressou na Escola de Arte Dramática (EAD), da Universidade de São Paulo (USP).

Seus primeiros trabalhos como ator foram ao lado da atriz e contadora de histórias Tecka Mattoso. No projeto Livro em Movimento, montavam espetáculos para espaços não-convencionais baseados em obras literárias, como O Rouxinol e a Rosa, de Oscar Wilde, e Luas e Luas, de James Thurber.

De seus trabalhos no teatro, destacam-se:

Cuidado: Garoto Apaixonado, que protagonizou sob a direção de Débora Dubois, ficando ano e meio em cartaz e sendo agraciado com os prêmios Mambembe e APCA de melhor espetáculo infanto-juvenil (Teatro FAAP, São Paulo, 1998);

Cabra: Épico de Canudos, de sua autoria, Melhor Texto Prêmio Nascente-USP/Editora Abril, em que também atuou, sob a direção de Georgette Fadel (Centro Cultural São Paulo, 1999);

Suburbia, direção de Francisco Medeiros (Teatro SESC Anchieta, São Paulo, e Teatro Nelson Rodrigues, Rio de Janeiro, 2000);

Hamlet, que protagonizou, com direção de Francisco Medeiros, assistido por mais de 40 mil pessoas (Teatro Popular do SESI, São Paulo, 2002);

O Retrato de Dorian Gray, que protagonizou e adaptou do romance de Oscar Wilde, com direção de Débora Dubois, assistido por mais de 70 mil pessoas (Teatro Popular do SESI, São Paulo, 2006).

Em 2010, esteve em turnê como ator em

As Pontes de Madison, direção de Regina Galdino, com Marcos Caruso e Denise Del Vecchio, em turnê nacional em 2010.

Os Visitantes, de Priscila Gontijo, sua primeira direção, que ficou em cartaz no Teatro Glaucio Gill, no Rio, em 2010.

Estreou na televisão em 1998, no SBT, como protagonista da novela Fascinação, de Walcyr Carrasco, formando par romântico com a atriz Regiane Alves. Na TV Globo, atuou em 2014 na novela das seis, Joia Rara, de Thelma Guedes e Duca Rachid e direção geral de Amora Mautner, prêmio Emmy Internacional de melhor novela; em 2011, atuou em Insensato Coração, novela das nove escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares com direção geral de Dennis Carvalho, além de atuações em séries como Sandy e Júnior (2001) e Mad Maria (2004).

No cinema, atuou em Bellini e a Esfinge, dirigido por Roberto Santucci do livro de Toni Belotto, e Sonhos Tropicais, de André Sturm, ambos em 2002.

Desde 2000 se dedica também à prática de yoga. Passou três meses na Índia, coordenou o Espaço Nirvana, no Rio, e já teve dezenas de alunos em aulas e workshops de yoga. Fez preparação de atores para vários espetáculos e grupos, entre eles o Teatro Oficina e o Teatro da Vertigem, e direção de movimento de alguns espetáculos, como A Forma das Coisas, direção de Guilherme Leme, e

O Enigma Blavatski, texto de José Rubens Siqueira e direção de Iacov Hillel.

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