LUCIA GAYOTTO
Fonoaudióloga; Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana; Especialista em Voz; autora do livro Voz, partitura da ação (pela Plexus Editorial) e de capítulos de livros e artigos.
Atualmente, suas atividades profissionais incluem fonoterapia e supervisão em consultório particular; docência na Escola Livre de Teatro de Santo André; direção vocal e interpretativa para a Companhia Livre de Teatro, Companhia São Jorge de Variedades, Mundana Companhia; além de ser colaboradora de outras Companhias e montagens teatrais de São Paulo.
Como docente, ministrou aulas na Escola de Artes Dramáticas da USP, de 2004 a 2007; na PUCSP, para o Curso de Fonoaudiologia, de 2000 a 2008; e em Escolas de Teatro como Macunaíma e Célia Helena.
Em música, televisão, dança e cinema, realiza direção vocal para cantores, apresentadores, repórteres e atores; tais como a direção para os selos musicais Regata e Label a., além de direção cênica para DVD´s e shows de música; ou como a direção teatral para Companhia de Teatro Físico Cavallaria. Realizou, em teatro, direção vocal e interpretativa de atores junto aos diretores: José Celso Martinez Correa, Francisco Medeiros, Roberto Lage, Gerald Thomas, Renato Borghi, Cibele Forjaz, José Wilker, Mauro Mendonça Filho, Márcio Tadeu, André Garolli, Georgete Fadel, Alice K, Creusa Borges, Patrícia Gifford, entre outros.
No Teatro Oficina, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, vem colaborando como diretora vocal desde 1993. Ali, fez a direção vocal para gravação do repertório de DVD’s do Teatro, das peças Cacilda!, Bacantes, Boca de Ouro e Ham-let. Na gravação do espetáculo “Bacantes”, além de dirigir vocalmente, participou como atriz, em 2001. Como atriz, atuou nos espetáculos Mistérios Gozosos (1994) e Bacantes (1996), sob a direção de José Celso Martinez Corrêa; e Espumas Flutuantes - O Vôo do Gênio (1998), sob a direção de Pascoal da Conceição. Suas principais direções vocais interpretativas de 2006 a 2016 foram com a Companhia Triptal (2006 a 2009), com direção de André Garolli, os espetáculos do ciclo do mar, de Eugene O’Neill, intitula Homens ao Mar: Cardiff, (indicado ao Prêmio Shell, 19ª edição, nas Categorias de Direção e Música, Prêmio Shell de Cenário); Zona de Guerra [Prêmio APCA- Melhor Espetáculo Teatral de 2006; e Longa Viagem de Volta para casa.
Suas premiações foram: 2006 - Indicada ao Prêmio Shell, 19ª edição, em Categoria Especial, pela preparação vocal dos atores, juntamente com a equipe de preparação, pelo espetáculo Zona de guerra. 2006 e 2007- VEMVAI, o Caminho dos Mortos, com a Companhia Livre, direção de Cibele Forjaz (Prêmios Shell, 20º Edição, para Direção e melhor atriz; indicado ao Prêmio Shell de Música). Fez as direções vocais para a Mundana Companhia, com a peça Pais e filhos (2012), direção de Adolf Shapiro, Barafonda (2012 e 2013), com a Cia São Jorge de Variedades, coordenação de Patrícia Guifford.
Seus últimos trabalhos foram a direção Vocal da peça O Duelo (2013 e 2014), com a Mundana Companhia, direção de Georgete Fadel; direção vocal interpretativa de “Heróis: uma pausa para David” (2015), com a Sua Companhia, direção de Paulo Azevedo e direção Vocal interpretativa de “Na Selva das Cidades, Em Obras”(2015 e 2016), com a Mundana Companhia, direção de Cibele Forjaz; direção Vocal Interpretativa de “Alice, retrato de mulher que cozinha ao fundo” (2017 e 2018), com Nicole Cordery e direção de Malú Bázan; direção vocal interpretativa de “A Visita da velha senhora” (2017 e 2018), com Denise Fraga e direção de Luiz Villaça; direção vocal interpretativa de “Dostoiévski Trip” (2017 e 2018), com a Companhia Livre e com a Mundana Companhia, direção de Cibele Forjaz; direção vocal interpretativa de “RevoltaR” (2018), com Companhia Livre, direção de Vinicius Torres Machado; direção Vocal interpretativa de “A(R)MAR” (2018), com Sua Companhia, direção de Paulo Azevedo; direção Vocal interpretativa de “Amor Profano” (2018), direção de Einat Faldel. Participou também neste ano do “Curso de Formação Linklater Voice Technique”, Escócia com duração de 30 horas, com coordenação de Kristin Linklater, diretora vocal. Fez a Direção Vocal interpretativa de “Entre” (2019), direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim, com a Companhia Barracão Cultural. Fez a Direção Vocal Interpretativa de “Os um e os Outros” (2019), da Companhia Livre e da Companhia oito nova dança, direção de Cibele Forjaz e de Lu Favoreto. Em 2020, participa como diretora vocal de “Ensaio para os projetos: Guerra em Iperoig e Capô”, dirigidos por Bruno Siniscalchi e Georgette Fadel, respectivamente.