ESPETÁCULOS
MARIA QUE VIROU JONAS OU A FORÇA DA IMAGINAÇÃO
Sinopse/Realese
Dois transgêneros se encontram num “chat-rolete”, partilhando on line a convocação para a participação de atores trans numa peça teatral e a promessa mútua de comparecimento. Tempos depois, estão já no espetáculo e narram ao publico o impasse sobre a distribuição dos papeis, na primeira leitura, quando decidiram sortear as personagens aleatoriamente. O publico, desafiado a entender o que significa “a força da imaginação”, participa do sorteio e a peça tem início. Nela, um homem acaba de voltar para casa após uma aula, na qual o professor conta a fábula da jovem Marie. Sem conseguir apagar os detalhes do relato, narra a história a sua mulher, que o ouve desconfiada. No dia seguinte, aparecem as consequências da narrativa, quando a mulher, ao saltar uma poça d’água, pelo esforço do salto, vê cair de dentro do seu corpo um órgão sexual masculino. Eles visitam um médico, que indica a possibilidade de cirurgia. Inconformados, recorrem então ao professor que, numa longa visita ao casal, apoia a mutação. A partir de então, a transformação da mulher em homem continua a ocorrer, reconfigurando também a relação da dupla. Depois de cem dias, já tornada um homem completo, ela sente-se segura para sair para a rua. Eles, no entanto, já não parecem mais uma dupla heterossexual, e sofrem as consequências sociais da aparente homossexualidade. Ela decide experimentar outros limites, conhecendo solitariamente os segredos da noite e apresentando-se num estabelecimento como uma travesti. Depois de noites de espera e percebendo seu abandono, o homem decide que já é tempo de conhecer no que a mulher se tornou. Transformado também pelo reencontro entre os dois, decide abandonar a vida ordinária e abraçar a liberdade das sensações. Contudo, em dúvida na decisão, recorre ao professor, que agora numa visita furtiva, refaz o discurso da norma. Decidido salvar a casa, que agora está em ruínas, ele tenta convencê-la que um ser humano não pode ser apenas um ser perceptivo, ao que ela responde com o desejo de continuar fora da estrutura. Sem obter o que deseja, ele percebe em si mesmo uma nova mudança ocorrendo, com o surgimento de seios. Ele a convida retomar a normalidade, como um homem e uma mulher, enquanto ela o convida a saírem juntos para outro lugar, indistintos e misturados. Os dois atores trans encerram a apresentação, iniciando - através de uma canção - uma nova narrativa, sobre um enorme buraco negro no espaço sideral que ameaça arrastar a todos, perguntando mais uma vez ao publico sobre as reais consequências da “força da imaginação.
Fotos
Teaser
Vídeo
Ficha técnica original
MARIA QUE VIROU JONAS OU A FORÇA DA IMAGINAÇÃO
Atores-criadores
Lúcia Romano, Edgar Castro
Dramaturgia A Força da Imaginação
Cássio Pires
Dramaturgia Maria que virou Jonas
Cia Livre
Direção musical
Lincoln António
Cenografia
Márcio Medina
Figurinos
Fábio Namatame
Luz
Rafael Lopez
Sonoplastia
Pepê Mata Machado
Treinamento corporal e coreografias
Lu Favoreto
Treinamento vocal para canto
Ná Ozzetti e Andrea Drigo
Filmagem, Vídeo-arte e Edição de Vídeo
Lucas Brandão
Direção de cena e contrarregra
Dani Colazante e Jamile Valente
Fotos
Cacá Bernardes
Divulgação
Arteplural
Produção Executiva
Iza Marie Miceli
Direção de Produção
Marlene Salgado
Assistência de Direção
Artur Abe
Direção geral do projeto e Encenação
Cibele Forjaz
Realização
Cia.Livre
Cooperativa Paulista de Teatro
Centro de Empreendimentos Artísticos Barca