PARCERIAS CRIATIVAS
RAINHAS
Sinopse/Realese
Mary Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura de seu autor: um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico. O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as Rainhas Elizabeth I e Mary Stuart, que disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI. Schiller é uma espécie de Shakespeare alemão do século XVIII, capaz de tomar um episódio decisivo da história européia e transformá-lo em assunto humano, pungente, para além das épocas e das nações, cuja poética, porém, conserva em si o travo político de origem.
O trabalho cênico e dramatúrgico do espetáculo RAINHA[(S)] revisita esse clássico por uma ótica diferente: apenas duas atrizes em cena, levando a carga trágica do drama à sua essência. O espírito de “nacionalização dos clássicos” presente no projeto, cria um interesse no intercâmbio do particular com o universal, da experimentação com o clássico. A diretora Cibele Forjaz e as atrizes Georgette Fadel e Isabel Teixeira, partiram do texto clássico para criarem coletivamente uma dramaturgia própria, trazendo para o coração da cena a atualidade de um texto histórico. O trabalho de adaptação em sala de ensaio centrou-se no embate constante entre as rainhas, que se multiplica num embate cênico entre as duas atrizes. O duelo se traduz assim em vários níveis: o duelo de duas rainhas que almejam um só trono, o duelo de duas atrizes no jogo cênico e o duelo interior de cada personagem/atriz.
Fotos
Ficha técnica original
Rainhas
Atrizes
Georgette Fadel e Isabel Teixeira
Pianista
Manuel Pessoa
Direção de Cena
Elisete Jeremias/ Dani Colazante
Fotos
Roberto Setton
Idealização do Projeto
Isabel Teixeira
Direção de Produção
Henrique Mariano
Direção Musical
Lincoln Antonio
Luz
Alessandra Domingues
Cenografia e Figurinos
Simone Mina
Dramaturgia
Isabel Teixeira, Georgette Fadel e Cibele Forjaz
Direção
Cibele Forjaz